Da minha janela vejo o arvoredo,
A chuva a cair, o sol a nascer,
Pássaros que cantam ao entardecer,
A lua que conta à noite um segredo.
Da minha janela vejo-te passar
Qual ave perdida da sua estação,
Árvore despida no meio do verão
E no inverno qual rio a secar…
Digo olá às gentes da minha janela,
Todos retribuem como é bom de ver!
Só tu me ignoras ao passar por ela…
Chego-me à beirinha para te gritar:
- Tenho estado à espera, tu não queres saber?
Se eu cair tu vens pra me apanhar?...
Paula Loureiro
Muito bonito, parabéns.
ResponderEliminar