sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Despertar

Cantou o galo pela manhã, cantou.
Na hora certa do seu madrugar.
Ainda era noite, havia luar
O galo cantava e o mundo acordou.

Não me levantei e fiquei a ouvir
Aquele belo canto no seu despertar.
Quantos outros galos estarão a cantar
Por esse mundo inteiro ainda a dormir?

O galo cantou; não havia chuva,
Nem vento, nem neve, nem som do luar
O mundo já foi pró seu labutar…

Abro a janela, o dia clareou.
Corro para a vida e no pensamento
Levo o som do galo que me acordou.

Paula Loureiro

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